Apenas algumas semanas atrás, o Google anunciou que iria lançar melhorias nos seus anúncios de pesquisa dinâmicos, tornando a sua segmentação ainda mais preciso e relevante do que antes.
Mas um exemplo a partir do anúncio chamou a atenção: “Os anúncios que apontam para uma página de destino sobre os fabricantes de café gelado será menos provável para mostrar do que para pesquisas menos relevantes como” café gelado ‘.
O que me deu uma pausa aqui, não é que o Google esteja ficando melhor em compreender consultas em pequena escala, mas que ele está fazendo isso em alinhamento com o entendimento do conteúdo da página.
Isso, para mim, sugere que o Google já está utilizando a inteligência artificial RankBrain, que utiliza a aprendizagem da máquina para analisar a intenção da consulta.
O que é RankBrain?
É um sistema de inteligência artificial desenvolvido pelo Google que ajuda a processar seus resultados de busca usando a aprendizagem de máquina.
À aprendizagem de máquina é basicamente uma forma de AI(Inteligência Artificial), onde os programas de computador aprendem, mudam e se desenvolvem quando expostos a diferentes tipos de dados (neste caso, consultas de pesquisa).
Como funciona?
Aqui é onde nós remete para o cientista sênior de pesquisas do Google …
RankBrain incorpora grandes quantidades de linguagem escrita em entidades matemáticas em um formato que um computador possa entender, então, se RankBrain vê uma palavra ou frase que não está familiarizado com, usando esta informação pode “adivinhar” o que palavras ou frases podem ter em comum, o que significa, filtrar os resultados em conformidade.
Que finalidade serve?
Basicamente, ele é usado para o tratamento de questões ambíguas ou únicos que nunca foram submetidos pelo Google antes.
Segundo o Google, a nova marca de consultas pode fazer até 15% de todas as buscas por dia e como Search Engine Land apontou , o Google processa 3 bilhões de buscas por dia, o que significa que 450 milhões por dia são totalmente únicas na natureza.
É evidente que há uma necessidade de usar a aprendizagem de máquina para lidar com a enorme demanda de seus usuários. RankBrain também está mostrando sinais de melhoria nos próprios engenheiros de pesquisa do Google. Aqueles por trás do software de busca foram convidados a olhar para várias páginas e prever quais as páginas que seriam classificadas no topo dos resultados do Google. Os seres humanos adivinham corretamente 70% do tempo, já o RankBrain adivinha corretamente 80% do tempo.
Como RankBrain agirá numa pesquisa paga?
Para ser claro, eu não trabalho no Google e, portanto, eu não tenho idéia se RankBrain estar realmente por trás do novo mecanismo de segmentação. Dito isto, eu gostaria de andar com o que eu acredito ser o cenário mais provável acontecendo aqui.
O que torna esta mais interessante – no que se refere à aprendizagem de máquina mecanismo de feedback – é o processo usado na criação de campanhas com a ajuda do AdWords.
O anunciante fornece o site que ele quer direcionar o tráfego, e o Google, em seguida, analisa as páginas e cria uma campanha de publicidade com base no conteúdo percebido nessas páginas. O anunciante pode então ajustar a campanha para caber em seus objetivos.
Um método utilizado na realização desses ajustes é incluir palavras-chave negativas. (Palavras-chave negativas dizem ao Google que os anunciantes não querem que seus anúncios sejam exibidos para consultas que incluem essas palavras, frases ou cadeia exata de palavras.)
Ao pensar sobre as maneiras em que o uso de palavras-chave negativas irão impactar a aprendizagem de máquina de RankBrain , o feedback potencial de milhões de anunciantes com milhões de páginas de conteúdo deve melhorar muito a capacidade da AI para fornecer anúncios com segmentação mais precisa.
Como RankBrain aprende o que é e o que não é aceitável para certos anunciantes (não só ao nível da consulta, mas também com base no conteúdo do site), torna-se cada vez mais poderoso.
O que isso significa para os anunciantes?
Isso significa que se você ainda não tem um estudo dos processos de SEO e não está utilizando as melhores práticas na construção de suas páginas de destino, é definitivamente hora de começar.
A Criação de páginas de destino que se concentram em um tema específico – e se comunicam adequadamente a esse tema, tão perto do topo da página quanto possível – será ainda mais importante do que nunca.
Como anunciante, RankBrain efetivamente lhe dá um pouco mais liberdade para ajudar o Google a aprimorar sobre o que é sua página. Quando você concede ao Google uma noção clara do que você está oferecendo, é melhor que o ajudará a atingir o público certo.
Os benefícios para os anunciantes podem estender ainda além dos acima referidos anúncios de pesquisa dinâmicos. A percepção de que RankBrain de páginas de destino e metas de palavras-chave associadas, determinadas a partir do conjunto de dados anúncios de pesquisa dinâmicos inicial, pode razoavelmente ser aplicado em um nível básico aos outros leilões de busca do Google AdWords.
Esta relevância melhorada pode ajudar os anunciantes a atingir consultas de conversão mais precisas, melhorando ainda mais seus funis de venda, permitindo assim uma melhor utilização dos gastos com publicidade.
Meu conselho para os anunciantes, é fazer com que suas páginas de destino estejam prontas e claras, prontas para o RankBrain, sendo assim procure:
- Compreender o seu público.
- Dê suas páginas temas claros e únicos.
- Use variações de palavras-chave alternativas, use palavras que se relacionam com o tema da página.
Estes são os métodos que sempre foram úteis para a publicidade de pesquisa bem sucedida no passado, mas tornam-se ainda mais importante hoje.
Eu deveria estar apavorado?
Sim absolutamente. É como receber um panfleto na rua, amassar e jogar no lixo. Pouco tempo depois todo mundo passa por você correndo. Daí você volta, pega o panfleto, e quando lê está escrito: “corra para as montanhas.”
Pode até ser um alarme falso, mais você já perdeu seu tempo voltando atrás para informar-se, e se for verdade, você já terá ficado para trás e muito, só vai lhe restar rezar e torcer para não ser devorado pelo que está vindo.
